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MB

Vou iniciar este post com uma citação do MF, sobre o início da Sempre Viva:

“Plinio não só aprovou como incentivou, etc. Tanto que fez parte daquelas patuscadas todas. Tem aquela célebre frase dele, na primeira cerimônio oficial da Sempre Viva:’Com esta cerimônia fica fundada oficialmente o ordem dos Apóstolos dos Últimos Tempos!’ “.

Como se sabe em 1967 as coisas estavam bem iniciáticas dentro do grupo, tudo muito escondido para bem aos poucos se convidar alguem para a Sempre Viva. Quem foram os primeiros mesmo? Parece que se começou a propaganda com base em visões de Ana Catarina Emerich, isso? Outra coisa, os do grupo da Pará viam Plínio como um ‘par’ deles e os da Martin como um líder, como a coisa evoluiu para se chegar a condição de profeta? Pois de líder a profeta a caminhada é enorme!

  • Outra coisa, o tratado de são luís começou a ser divulgado quando dentro do grupo? PCO conheceu o tratado quando?
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Seria esta foto da época de 67?
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Onde as cerimônias aconteciam, sala do Reino de Maria.

A lista dos escravos na Ordem, reveladas pelo falecido Orlando Fedeli


01. Caio Vidigal Xavier da Silva – escravo Mário Plínio;
02. Eduardo de Barros Brotero – escravo Plínio Eduardo;
03. Luís Nazareno de Assumpção Filho – escravo Plínio Luís;
04. João Scognamiglio Clá Dias – escravo Plínio Fernando;
05. Umberto Braccesi – escravo Plínio Cirineu
06. Fernando Siqueira – escravo Plínio Bernardo;
07. Carlos H. do Espírito Poli (hoje, Tenente Coronel) – escravo Plínio José;
08. Marcos Ribeiro Dantas – escravo Plínio Paulo;
09. Mário Navarro da Costa – escravo Plínio Elias;
(Mário Navarro vivia normalmente vestido do hábito de eremita, no 2° andar da Rua Alagoas, e, ao falar com Dr. Plínio, punha-se de joelhos, colocando-lhe nas mãos a ponta da corrente que envolvia sua cintura, em sinal de escrava submissão. Foi a ele que, o atual Cônego de Santa Maria Maior, João Scognamiglio Cla Dias, ameaçou matar a tiros).
10. D. Bertrand de Orleans e Bragança – escravo Plínio Miguel;
(D. Bertrand foi; praticamente intimado a se fazer escravo de Dr. Plínio, segundo Plínio Dimas, porque seu nome seria propagandístico entre os direitistas).
11. Átila Sinke Guimarães – escravo Plínio Márcio;
12. Cosme Beccar Varella Hijo – escravo Plínio Lázaro;
13. Plínio Vidigal Xavier da Silveira – escravo Plínio Eliseu;
(Eliseu foi quem herdou o manto de Elias. Havendo algo para herdar, Plínio Xavier, cujos talentos financeiros são conhecidos, estava sempre interessado. Consta que em sua iniciação, como sempre, se manteve absolutamente frio. Ele foi convocado a se fazer escravo. Não pediu para ser).
14. Paulo Corrêa de Brito Filho – escravo Plínio Jerêmias.
(Paulo Brito era “diretor espiritual” de “Plínio Dimas” e, nas conversas espirituais que tinham, o dirigido dirigiu o dirigente a pedir a graça de ser escravo de Dr. Plínio…)
15. X escravo Plínio Dimas;
16. Y escravo Plínio Inácio;
17. D. Luís de Orleans e Bragança – escravo Plínio da Cruz… Pobre Príncipe!…;
18. Antônio Marcelino Pereira de Almeida – escravo Plínio Francisco;
19. Edson Neves da Silva – escravo Plínio Batista;
20. Fernando Antunes Aldunate – escravo Plínio Longinus. Era quem metia não a lança, mas o alfinete do seu distintivo, nas carnes de quem se aproximasse demais de PCO;
21. Leo Nino Foscolo Daniele – escravo Plínio Tobias;
22. Fernando Furquim de Almeida Filho -escravo Plínio Amém;
23. Martim Afonso Xavier da Silveira Jr. – escravo Plínio Pedro; (Durante longo tempo Martim Afonso foi mantido à margem da “Sempre-Viva”. Ele percebia que havia algo escondido, e se contorcia para saber o que era, e mais se contorceu para entrar. Quando entrou, viu que estava atrasado e, para compensar, tomou o nome de Plínio Pedro. De alguma forma ele ainda seria o primeiro… O que provocou sorrisos dos demais escravos. Foi nome profético o dele, pois acabou sendo posto in vinculis na prisão de La Santé em Paris, de onde foi libertado, não por anjos, mas por dólares para pagar sua fiança.).
24. Sérgio Bidueira – escravo Plínio Hildelbrando;
25. José Lúcio Corrêa – escravo Plínio Ezequiel;
26. Júlio Ubelod – escravo Plínio Tomás;
27. Fernando Telles – escravo Plínio Leofredo;
28. Roberto Guerreiro – escravo Plínio Agostinho;
29. Afonso Beccar Varella – escravo Plínio Ambrósio;
30. Miguel Beccar Varella – escravo Plínio Domingos;
31. O argentino Escurra – escravo Plínio León;
32. Carlos Viano – escravo Plínio Godofredo;
33. Carlos Antunes Aldunate – escravo Plínio Emanuel;
34. Jaime Antunes Aldunate – escravo Plínio Gregório;
35. Gonzalo Larrain – escravo Plínio Caetano;
36. Patricio Larrain – escravo Plínio João;
37. Patricio Amunategui – escravo Plínio Santiago;
38. Fernando Casté – escravo Plínio Joaquim;
39. Pedro Paulo Figueiredo – escravo Plínio Jacó;
40. Carlos Alberto Soares Correia – escravo Plínio Atanásio;
41. Aloísio Torres – escravo Plínio Macabeu;
42. Roberto Esper Kallás – escravo Plínio Bento;
43. Paulo Rosa – escravo Plínio Tiago;
44. Paulo César Nascimento – escravo Plínio Enoc;
45. Lúcio Montes – escravo Plínio Estêvão;
46. Z – escravo Plínio Afonso;
47. João Carlos Leal da Costa – escravo Plínio Matatias;
48. Francisco Javier Tost – escravo Plínio Isaías;
49. José Antônio Tost – escravo Plínio Sebastian
50. W – escravo Plínio Clóvis;
51. Guerreiro Dantas – escravo Plínio Davi;
52. Rivoir – escravo Plínio Hermenegildo; (era o único escravo europeu até 1975, mais ou menos).
53. Alejandro Bravo – escravo Plínio Samuel;
54. Carlos lbarguren – escravo Plínio António;
55. Nelson Fragelli – escravo Plínio Tomé; (N. Fragelli tomou esse nome porque disse que durante muito tempo duvidara de Dr. Plínio).
56. Fernando Larrain – escravo Plínio Raymundo;
57. Antônio Dumas Louro – escravo Plínio Lourenço;
58. O argentino Storni – escravo Plínio Bartolomeu;
59. Alejando – escravo Plínio Lúcio.

(Lista de escravos de Plínio retirada da Declaração nº 544948, 290 Ofício de Registro de Títulos de Curitiba – 03.09.84. Os comentários dos nomes são nossos).
Os doze primeiros escravos foram considerados os preferidos, os mais autênticos e fervorosos discípulos do Profeta. O escravo Plínio Márcio – Átila Sinke Guimarães, o falsificador do texto de nossas cartas a Dr.Plínio ‑ dizia que esses doze estavam para Dr. Plínio assim como os doze apóstolos estavam para Cristo. Por isso não queria ele que outros fossem admitidos na seita, e ficou “em baixa” (triste) quando o simbólico número 12 foi ultrapassado.
Pra finalizar, lida a Consagração, o iniciado devia assinar a sangue a última página do livro Revolução e Conta Revolução de Plínio Corrêa de Oliveira.

A cerimônia prosseguia pela doação dos bens materiais próprios do neófito a Dr. Plínio, através da entrega de objetos simbólicos do que o novo escravo possuía, ou das coisas a que tinha mais apego. O escravo “Plínio Agostinho” (Roberto Guerreiro), como era muito pobre e era fumante, em sua iniciação, entregou a Dr. Plínio, a sua cigarreira e deixou de fumar. Outros, mais ricos, entregaram bens menos simbólicos, mas bem mais reais, e bem menos vulgares que uma simples cigarreira… Consta que, ao morrer Dr. Plínio possuía mais e uma centena de imóveis… Que foram herdados por seus familiares. Exatamente para os familiares que não tinham nenhuma devoção por “titio” Plínio.
Era costume que o iniciado compusesse uma oração e fizesse um discurso piedoso em homenagem a seu Senhor Sacral [Dr. Plínio]. A oração normalmente era uma paródia de uma oração a Nossa Senhora, cujo nome era trocado pelo de Plínio. Ao ser iniciado na Sempre Viva, ‘Plínio Dimas” parodiou a Salve Rainha homenageando assim Dr. Plínio.
A cerimônia prosseguia com a osculação, pelo iniciado, dos pés e das mãos do “Profeta” de Higienópolis. Feito isso, Dr. Plínio deixava o troneto e nele entronizava o novo Plínio. E agora era o próprio Dr. Plínio que beijava os pés e as mãos do iniciado, pois ele era de fato um novo Plínio. O seu alter ego. Por isso, Plínio osculava Plínio, pois ocorrera uma união transformante. Um vivia no outro.

O primeiro a pedir para se consagrar como escravo de Plínio teria sido Caio Xavier da Silveira, cujo nome na seita passou a ser Mário Plínio. Mário em homenagem a Nossa Senhora.
Essa questão da herança que ficou para parentes, completo absurdo pois se o grupo era pra ele a ‘contra revolução’ esses bens deveriam financiar essa causa, mas ele passou para os parentes??? Que bela contradição…
Agora vejam como é a vida, muitos de nós antigamente acharia o máximo poder participar disso, pessoas inclusive que fazem parte aqui desse face, no entanto hoje vemos a bela furada…
Quando esse esquema vazou, vc sabe quem foram os primeiros a se manifestar contra? Pois sei que depois o Atila teve de escrever o Servitudo Ex Caritatis para fazer a defesa, muitos detalhes já esqueci…
Esta aqui o Servituto
Nós da.geração pós fechamento das portas DESTA MERDA temos que ser GRATOS AOS ESTRONDOS!! Senão seria exatamente como MB comentou. Teríamos TODOS entrado pra uma seita dentro de oitra seita!!
Al fin y al cabo, PARA QUE serviu essa Sempre Viva? Pergunte ao gerente da conta.do Dr. Plinio. Ele sabia! E depois pra sobrinha dele em 95. Os maiores beneficiados da Sempre Viva. Meu deus…isso deve dar inferno depois de um juízo particular…sem contar.o pecado.contra o 1o. Mandamento.

Mas os tais apartamentos eram os que o Dr Adolpho dava para ele. Não exatamente vos escravos. E o dinheiro da Suíça o Fernando Antunes meteu a mão.Ele ficou na França. Deve estar lá até hoje. Era uma daquelas contas frias, então a família não poderia reclamar. Lavagem de dinheiro então rolava grana em Suíça. Provavelmente nem era lavagem. Alguém deve ter ido lá e depositado. Não era grande coisa (uns 3 MM de USD). Lembre-se que Plínio era de familia rica. Todo mundo na época tinha conta fora. Com todos os governos malucos que o Brasil teve, se você era rico tinha dinheiro fora.Hoje em dia é menos comum, mas muita gente ainda tem nos EUA ou na Suíça. Fernando Antunes se julgando herdeiro digamos passou a mão na grana ,meteu a lança de Longinus nas costas de plinio fernando.

Luiz Felipe Ablas

O primeiro escravo oficialmente a se rebelar foi o Luiz Felipe Ablas, que revelou tudo ao Orlando Fedeli. A partir daí fizeram as publicações.
Luiz Felipe Ablas é o tal Plinio Dimas.
São Dimas foi o bom ladrão e o primeiro santo a ser canonizado pelo próprio Nosso Senhor.
Esse era filho do Dr Hablas, de Santos. Uma parente dele se suicidou, se jogando pela janela.
Conta Clá que Luiz Felipe Ablas colocou a coroa da sala do RM em sua cabeça para se sentir um rei, levaram a ele até a um psiquiatra.
Clá: o dr conversou com ele e depois me chamou dizendo que esse homem (Luis Felipe)se julgava um deus.
E por que o mutuca ocultou os quatro nomes aí? Quens eram?
Um deles foi o primeiro que se rebelou ,O Luiz Felipe Ablas O Bom Ladrão
X escravo Plinio Dimas Y,W e Z nao faço idéia
Eu nao vi na lista o nome do José Antonio Ureta. Talvez sera ele um dos Y, W, Z que faltam. Ele foi o ultimo, se nao me engano, a entrar na Sempre Viva o Zureta foi um dos últimos, senão o último a ser aceito como escravo. E bem depois de 67, por volta de 72, quando abriram uma exceção. Se não me engano, o mesmo ocorreu com o Voiseau.
No caso, quem passou a lista para o Fedeli foi o Luis Felipe Ablas, que deixou escapar um que outro nome.

o finado e pobre Sr.Aloísio Torres

Mudando um pouco o rumo da prosa, mas relacionado com um dos nomes da lista, me recordei do finado e pobre Sr.Aloísio Torres que ficou em cima do muro… Mas se dedicou décadas de sua vida pelo apostolado na Índia ,porém quando veio a óbito a diretoria  da TFP (Conselho Nacional) não permitiu que ele fosse enterrado no Túmulo da TFP por ele ter tomado uma posição de neutralidade face a divisão . Seu restos mortais estão no Cemitério Chora Menino em Santana ,próximo ao extinto Eremo do Praesto Sum.Isso é uma coisa que ainda me causa indignação. Vou dizer uma coisa, só se interessam por vc quando VC dá a vida por eles, mas eles não dão um dedo de apoio para vc…
Hoje muita gente dessa lista deve odiar ter feito parte dela, então o que se vê é que a pessoa hora pensa de uma forma, depois pensa de outro, coisa super humana mudar de posição. com base em um erro se avança para outro e para outro e outro… quando a pessoa percebe tá escravizado e falando aleluia!!!!!

Cerimônias

E eu acho que as cerimônias eram no São Bento e não na sede do RM. Eram na capela, com o trono no lugar do altar.

Clá foi recorrer a um perpetuo socorro, processo em cima da cambada e aprovação pontifícia
se não me falha a memória tenho quase certeza que tinha reuniões deles na SRM sim, acho que o MAF saberia confirmar.
Lembro-me das cerimônias no SB. Na época a SRM ficava na Rua Pará. Rua Pará era o pessoal da geração do Dr.Paulo Barros Uchoa Cintra,vulgo Patoo Dr.Camargo,Dr.Pacheco
Geração Velha,foi a primeira sede do RM antes da atual,localizada na Rua Maranhão. Também faziam parte do Grupo do Legionário.O que seria o embrião da TFP digamos.

TFP foi fundada oficialmente em 1960,com o grupo da Rua Martin Francisco, Pará, Martin, Aureliano, Joniores, etc.

Fala agora o ex-Plinio Ezequiel, que, graças a Deus, morreu faz muito tempo. Sobre o local das cerimônias de iniciação, no inicio eram na SRM e depois passaram a ser no SB, mas se não me engano, houve por exceção, uma ou outra na Alagoas. O cerimonial descrito pelo Alexandre era este mesmo, só faltou um detalhe importante. Quando você se prosternava, ele punha os pés sobre você, às vezes até sobre o rosto, para simbolizar que você era mesmo escravo dele. E depois que você se levantava, ele te dava um tapa na cara como sinal de humilhação por seus pecados e fraquezas. E não era um tapinha simbólico, não, era de verdade…. Eu confesso que sinto vergonha de ter caído nessa historia tão fundo. Foi só anos depois que fui abrindo os olhos pouco a pouco. Mas que foi vergonhoso, foi mesmo!
Olhando a história do grupo parece até uma espécie de ‘metamorfose ambulante’: a coisa começa de um jeito, passa pra outro, depois outro…tudo sempre muito iniciático, com mistérios que só podem ser revelados aos preparados…
Já pensou se PCO dissesse na época do legionário: vcs devem se tornar meus escravos! já pensou a confusão que seria???
Vão se peneirando,e se afinando,até a peneira entupir e nao peneirar mais nada
ai é hora de poder tapar o sol com a peneira.

Ancestralidade de Plínio

alguem fez um comentário, sobre herança de aptos. que PCO deixou para familiares em vez de deixar para a ‘fundação’ que ele mesmo criou. alguem sabe explicar como foi essa questão da herança dele? Pois é bem interessante alguem dizer pra todo mundo entregar tudo e abandonar a familia pelo grupo e ele mesmo dar a herança para parentes… alguem se habilita???
Achei uma matéria de uma possível ancestralidade de Plínio…
O caso todo é o seguinte: ele fez três testamentos, o último muito favorável a Da. Rosé. Uma vez tendo morrido Da. Rosé, ele resolveu fazer um outro, mas não fez… Morreu e deixou Da. Maria Alice como herdeira de tudo, até do carro.
Quando Plinio entrou no hospital,  Clá disse: Vamos fazer outro testamento e pedir para ele assinar. Ele até tentou, mas o Cel. Poli impediu, ficou nitidamente irritado, dizendo que Plinio não morreria e que ninguém ia mexer em nada. Criou maior caso.
Vê-se ai a immundice do homen….me da nojo.
Plínio no leito de morte e o outro querendo se aproveitar do momento para tomar posse até dos bens materiais que seriam legitimo de familiares.

Esta de que Plinio não morreria é um argumento que o Cel.Poli usou para lembrar a Clá da imortalidade do profeta pregada por ele mesmo.Ironia do destino, não é?! Ele enfiou na cabeça de todo mundo que Plinio era imortal, na hora que pôs olho grande nos bens dele, bebeu do próprio veneno! Tem algo da psicologia humana nisso, quando alguém afirma coisas absurdas de forma veemente e contundente, as pessoas são tendentes a acatar como sendo verdadeiro mesmo que não entendam. é como se achassem que o outro tem informações que elas não possuem ou não entendem bem, então baixam a cabeça. é mais a imposição da vontade do que da razão. As pessoas são formadas para querer ver milagre em tudo, só que a vida não é assim. muita coisas são contos antigos e sem comprovação. então quando um jovem é formado para ver deus fazendo milagre o tempo todo (coisa que nunca foi real) a pessoa acha que no dia a dia dela vai ver milagres também. a vida fica sujeita a manipulações de todo o tipo, a cabeça das pessoas vira um caos. mitificar é uma forma de controlar. Não é o que os neopentecostais fazem o tempo todo? Assim age o RR Soares, Valdomiro Santiago, Edir Macedo, etc.
 

Roubos e mentiras

Eu explico minha atitude na época, por viver completamente fechado ao mundo, não se tinha qualquer contato, a menos que se fizesse parte de duplas de donativo. Mas os mais radicais éramos trancafiados e não se podia ter nenhum contato fora. Mesmo as leituras eram controladas, os jornais, tudo era excluído. Assim, você ficava muito mais propenso a seguir o grupo. Só quando comecei a viajar pelos Estados Unidos, Canada e Europa, é que meus olhos foram se abrindo. O primeiro grande golpe de realidade que recebi como uma paulada na cabeça, foi quando fui testemunha do João Clá roubar parte do $ da mensagem, e depois espalhar em SP que foi ele que conseguiu a maior doação da história do grupo. Mentira total! O maior responsável foi o Luis Antônio Fragelli e eu também tive parte. Muitas outras pauladas foram recebidas depois….
Outra paulada que recebi foi ao chegar em SP trazendo pela primeira vez a Sagrada Imagem de Fatima. Foi uma batalha que me custou meses de negociações, jogo de influências internacionais, etc. Quando abre a porta do avião em SP, o João Clá entra apressado e pega a imagem de minha mão e diz que era urgente levar, mas que eu não podia ir junto porque tinha de esperar o controle de passaporte. Ele conseguiu furar todos os controles graças ao Mascaro. Eu pedi que ele pedisse a alguém para me esperar, pois estava com muita bagagem. Todo o grupo estava no aeroporto. Quando eu saí, todos já haviam ido embora e eu fiquei sozinho, com um mundo de bagagens. Mas o pior aconteceu logo depois: fui de taxi para a SRM, onde estava começando uma grande cerimônia de recepção da imagem. Haviam ordens do João Clá para não me deixar entrar, para não atrapalhar a cerimônia. Confesso que chorei de raiva e ainda estava morto de cansaço, pois passei a noite acordado na viagem, com a imagem comigo. Peguei um taxi e fui para a casa dos meus pais, pois não tinha para onde ir, as sedes estavam fechadas, todo mundo tinha sido convocado para a cerimônia. Depois de uns dias, voltei para contar a Plínio o que aconteceu. Ele me pediu desculpas, disse que isso havia sido um absurdo, e mais uma vez me disse que foi uma molecagem do “meu João”. O próprio João Clá depois me pediu desculpas, mentindo que havia sido um “mal entendido”. Mas a partir daí, rompi relações com ele. Ainda teve uma cereja encima do bolo: no final da cerimônia, Plínio agradeceu ao João Clá por ter mexido os pauzinhos para que a imagem milagrosa pudesse vir. Só que ele não teve absolutamente nada que ver, mas nada mesmo! Quem me ajudou foram o Luiz Antônio Fragelli e o cônego Villac que garantiu o aspecto eclesiástico. Sabe-se lá que mentiras o João Clá deve ter contado ao Plínio para ele lhe ter agradecido em público. Vendo que eu havia ficado muito magoado e com raiva pelo que aconteceu, mas não fiz escândalo, nem fiz barraco com o João Clá, Plínio passou a me tratar muito bem, mais do que o normal a partir daí. Passando por cima de minha raiva, ainda voltei aos EUA mais 2 vezes para conseguir e para trazer a imagem. Achei que seria mais cristão perdoar e tocar a vida. Mas conclui que o João Clá é um canalha e que nunca mais nem confiaria nele, nem teria nada que ver com a coisas dele. E assim fiz.
Lembro que pelos anos de 95 e 96 eu tive a desdita de fazer parte do coro. Fui enfiado lá para me entusiasmarem. Nos finais de ensaios de coro no SB o João Clá fazia uma conversa, que se resumia em enaltecer-se e falar mal dos provectos, veteranos e todos aqueles que eram seus rivais. Era uma coisa nojenta e orquestrada por ele. Ele João Clá era o patio das vaidades, ele ditava a moda, pisava em cima de todos que não o servissem.

Certa vez, eu na minha “inocência” em conversa com o PaPedo Morazzani comentei que achava esquisito esse modo de proceder do Janjão de ficar falando mal de todo mundo.
Bem, dias depois, isso me valeu ser expulso do coro de modo público, na frente de mais de 300 pessoas, durante um treino-apresentacao de coro no auditório NSra. Auxiliadora.